Por que existem guerras?

       Quando 2 moléculas de gás hidrogênio esbarram em 1 molécula do oxigênio, mais uma descarga elétrica, desaparecem as substâncias iniciais para gerar água.

     Quando microorganismos entram no corpo de um ser pluricelular, tentando se alimentar ou reproduzir, células do hospedeiro liberam substâncias para detê-los, pois as atividades deles são prejudiciais ao ser pluricelular.

      Microscopicamente não parece guerra, mas tem-se sua essência: um grupo atacando outro porque a situação os obriga. Assim, é uma lei natural haver conflitos de diferentes tamanhos e intensidades para que haja mudanças. São eles que as promovem. 

Fonte: Jovem Pan

     Desde tempos antigos, seres humanos entram em conflitos com outros para obterem recursos necessários à sobrevivência própria ou do seu grupo. Sentir-se ameaçado é o primeiro passo pro surgimento dum conflito e não economizará recursos para triunfar após tudo. Claro, tem quem faça guerra só pelo prazer da destruição. Esses têm problema psicológico. Se autodestruirão com o tempo e levarão tudo que está perto de si junto.

       O desenvolvimento tecnológico acelerado da humanidade fez surgirem armas cada vez mais poderosas com capacidade de exterminar completamente a vida na Terra em segundos. Mas não tivemos o mesmo desenvolvimento na maturidade das pessoas que as usarão, então vemos cada vez mais matança e crueldade, principalmente com nosso semelhante. Isso continuará por muitos séculos ainda.

      Não há como eliminar guerras, pois é uma lei natural no nosso universo. Sempre que nos sentirmos ameaçado ou algo importante para nós correr riscos de ser destruído, atacaremos com intuito protetor. Será sempre assim. Devemos aprender a usar isso como uma ferramenta útil se quisermos evitar nossa autodestruição. Pensando nas consequências das nossas ações em um longo prazo, veremos que agir sem pensar bem, pode nos prejudicar muito futuramente e, quando pensamos estar ganhando, na verdade estamos perdendo. Devemos melhorar nosso bom senso, ética e moral, procurando o que é melhor para todos. Valorizar mais a união. Dessa forma, os horrores da guerra virarão meras lembranças de um passado obscuro da humanidade.