segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A qualidade da distração

   Acredito que a maioria das pessoas vê a distração como algo que prejudica a produtividade, coisa de vadiagem e etc. Isso só é verdade para quem não sabe trabalhá-la. 
     Imagine a situação em que você está muito focado em uma situação querendo achar a solução dela, peleja, peleja e nada. Basta você dar uma folguinha de alguns minutos, tomar uma água, olhar um pouco para cima, devanear, que a solução de repente aparece. Vez ou outra acontece.
      Ou seja, a distração também pode trazer a solução se souber usá-la, mas como ela consegue fazer isso? O certo não seria pensar em tudo que é necessário para poder chegar a tal solução?
        Tenho minhas teorias que me fazem pensar o seguinte: quando você fica focado demais, ainda mais em muita informação, mesmo que todas ou quase todas elas sejam importantes, pode ser que você tenha esquecido de considerar alguma ou algumas coisas que podem ser cruciais para o problema. Por mais que você se esforce, não sai nada. Quando você se distrai, relaxa a mente, ela começa a soltar um pouco as informações que você se concentrou e a pegar aleatoriamente outras que possam ter algum relacionamento com elas, às vezes ela pega algo crucial e acha a resposta pretendida.
             Resumindo, se após um bom tempo forçando a mente para resolver algo não tiver êxito, tente dar uma pausa e se distrair alguns minutos que pode dar mais certo.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Maneiras de ajudar a humanidade

Existem muitas pessoas no mundo que dizem ser errado ter gente morrendo de fome pelo mundo, errado gastar dinheiro demais com esporte e gastar pouco em saúde e educação, é errado corrupção, é errado isso e aquilo, mas vejamos o que estes cidadãos comuns fazem. Vamos nos concentrar nos moradores de rua dessa vez. Quando vêm um morador de rua pedindo um pacote de alimento se negam a dar, sendo que em sua casa pode haver bastante desperdício de comida sem qualquer preocupação. O que passa na cabeça dessas pessoas podem ser muitas coisas como: que é responsabilidade do governo cuidar dessas pessoas necessitadas e não a população, que estas pessoas passam por “aperto” porque, no passado, em vez de procurarem trabalhar ou estudar foram ficar de vadiagem se envolvendo com cachaça, droga, festa ou outras coisas nada promissoras.
Primeiramente, só porque é responsabilidade do governo promover condições de trabalho para as pessoas e assim evitar que cheguem a passar por necessidade, não quer dizer que não podemos ajudar essas pessoas carentes. Se na nossa casa tem roupa demais e comida que se estraga, porque não dar a quem precisa? O que nos custa dar o que não precisamos e não nos representa qualquer custo? Quanto mais pudermos fazer por estas pessoas, melhor, para atenuar o sofrimento delas e mais, como qualquer um de nós ela também é um ser humano, eu por estar em condições melhores, não posso me achar melhor do que ela de forma alguma, tem sangue circulando no corpo dela, um cérebro pensando, um coração batendo, tudo igual a qualquer ser humano no planeta! Quanto mais pudermos fazer por pessoas assim, sem nos prejudicar, é claro, mais contribuímos para tornar o mundo melhor, removemos ou atenuamos este problema que afeta a todos das mais variadas formas, sem falar que disseminamos a bondade entre as pessoas mostrando que ela existe.
Quanto ao que se pensa no que levou estas pessoas a terem essa vida, ninguém conhece a vida de ninguém, mesmo quando é intimamente próximo da pessoa, há sempre coisas ocultas. Essas pessoas podem ter terminado assim não por culpa delas, pode ter acontecido uma tragédia, podem ter sido enganadas, privadas de conhecimento ou trabalho por alguém ignorante, devem ter tido dificuldades em conseguir melhorar de vida, assim como, por más influências, podem ter ido para vícios em drogas, álcool ou outros que, quando "deram" por si, já estavam profundamente prejudicadas. Assim, ficaram sozinhas numa situação que para sair precisariam de ajuda, pois sem isso é mais difícil! Para saber a real verdade sobre o porquê de estarem assim, só perguntando a elas. Da mesma forma que eles terminaram, qualquer um de nós pode terminar, todos estamos incluídos!
            Entretanto, muitas pessoas se recusam a ajudar estas pessoas carentes porque consideram que estas as estão enganando quando, por exemplo, dizem querer comprar algum alimento quando na verdade irão comprar droga, isso não deixa de ser verdade em alguns casos. Hoje em dia, enganar é muito comum! Mas usando o bom senso e analisando o que vê da pessoa, dá para ter uma atitude mais ou menos correta! Mas, se no caso ela estiver mentindo para você, ela colherá os frutos da sua mentira mais cedo ou mais tarde! Você não tem más intenções no ato de ajudar, não é mesmo?
Para finalizar, ajudar não é simplesmente dar dinheiro ou qualquer coisa física para alguém, moradora de rua ou não, quando a mesma precisa, podem ser coisas mais simples como dar um bom conselho, apenas ouvir seus desabafos sem dizer uma única palavra, lembrar que esqueceu a bolsa em cima da mesa, orientar alguém que está perdido, entre outras maneiras. Dessa forma, como já mencionado, o mundo se torna um tanto melhor de se viver e mostramos que a humanidade ainda pode ter um pouco de bondade.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Paciência X Impaciência

Com certeza, quando fazemos algo, queremos que saia bem feito, isto é, com boa estética, boa apresentabilidade, funcionando corretamente, sem apresentar problemas; de preferência que consuma pouco material, dinheiro e tempo. Atingindo isso, ficamos satisfeitos e conquistamos a admiração e elogios de outras pessoas.
Mas como obter isso? Fazendo alguma mandinga? Pedindo ajuda a todos os santos? Tu pode até tentar estes artifícios, mas há algo mais eficaz: agir com paciência sempre. E como seria agir com paciência? Procure não pensar em quanto tempo vai levar para terminar, apenas preste atenção nas suas ações, faça uma coisa de cada vez, caso fazê-las juntas fique difícil para você prestar atenção nelas; enquanto faz, se proponha a soltar a criatividade e aplicá-la, caso seja conveniente; procure manter o foco somente no que está fazendo naquele momento; revise se for necessário ou suspeitar de algo errado; faça testes em separado para verificar novos métodos.
Mesmo que o resultado ainda não seja o esperado por você ou outrem, preste atenção no que podia ter feito para deixá-lo ainda melhor. Da próxima fará melhor e mais rápido, pois como já fez uma vez, alguns passos do processo são realizados em maior ritmo. E a cada vez que fizer isto, ficará mais e mais rápido e o resultado final será cada vez mais aprimorado, é o que diz aquela velha frase “A prática leva a perfeição!”
Agora, se você agir com impaciência, mesmo que você termine em menor tempo do que agindo de forma oposta, o resultado pode ser péssimo, pois à medida que você executava suas ações, não prestava atenção no que estava fazendo, cometeu um erro que causou outro e assim continuou numa reação em cadeia, não realizou testes de hipóteses que poderiam ou não tornar o trabalho melhor, não revisou quando era necessário, fez muita coisa ao mesmo tempo e por aí vai. No final, dependendo da finalidade do seu trabalho, terá que fazer tudo de novo ou aplicar algumas correções, o que demanda o consumo de mais tempo. Assim, a economia de tempo que se tem agindo dessa forma, pode ser apenas aparente.
A impaciência surge quando a pessoa está ansiosa para fazer outra coisa depois da que está fazendo agora ou simplesmente quer o resultado o quanto antes. O resultado? Além do péssimo serviço no final, tem-se o stress, acúmulo de erros, prejuízos econômicos, materiais e até humanos.
Um outro bom motivo para se agir com paciência em muitas coisas que fazemos é analisar algo que acontece no mundo natural ou natureza. Quando você olha uma paisagem natural, digamos um conjunto de montanhas altas, com muita vegetação em volta, cachoeiras, rios, lagoas, pássaros voando em bandos, uma mistura de cores verde, cinza, azul, marrom e preto em variados tons. Deve conseguir imaginar a paisagem não é mesmo? Não é linda? Quanto tempo você acha que ela levou para se formar? Milhares de anos. Para ser ideia, em alguns lugares do planeta, uma montanha cresce cerca de 1cm por ano, muito pouco, imperceptível para nós. Claro que a natureza não age com paciência, mas ela age lentamente, como se a tivesse. É uma mostra de que o objetivo pode ser alcançado com um resultado ainda melhor se for com paciência.
Então, agir com paciência tem muitas vantagens. Use-a até nas coisas mais simples como dobrar uma roupa ou varrer uma casa, pois será um treino para coisas mais elaboradas como projetar uma casa ou organizar uma excursão. E outra, também é bom para o seu corpo, pois evita stress. O convívio social também é melhorado pois você dá mais “ouvidos” ao que os outros têm a dizer, as ideias, opiniões e novidades deles contribuem para o seu amadurecimento e aumento do seu conhecimento a respeito do mundo. A paciência te faz cuidar bem da sua própria vida!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Vendendo sua alegria

      Em uma leitura que fiz há muito tempo atrás, os romanos davam presentes para as pessoas com significado simbólico. Por exemplo, se te dessem ouro, era porque queriam lhe desejar riqueza no futuro; se lhe desse uma essência perfumada, é porque queriam que você possuísse aquele cheiro e por aí vai. Mas hoje em dia, o significado é outro. Está implícito o sentimento de posse, satisfazer desejos materiais, de necessidades (eu não tenho nada contra esse, acho até bem justo!), de enganar, entre outros.
      Algumas pessoas valorizam tanto um presente físico que só ficam alegres se os receberem, isso quando a alegria é verdadeira. A pessoa que vai ao aniversário dela, só é amiga mesmo se der um presente, se não der é miserável, não te considera, etc.
     Temos que por na nossa cabeça que um brinquedo quebra com o tempo, a rosa mucha depois de algum tempo, o carro enferruja e perde a cor com o tempo, roupa desbota e rasga com o uso, enfim, tudo que é material se acaba com o tempo e uso. O que fica? Apenas as lembranças, estas sim são imortais.
      Lembranças de quê? Do momento quando recebeu o presente, quando a pessoa chegou, o que usava, o que falou, seu beijo, seu abraço, de momentos passados com ela, entre outras lembranças.
        É por isso que você não deve dar tanto valor aos bens materiais, pois assim, estará perdendo o que é mais importante, o que vai lhe fazer feliz de verdade e manterá este estado por mais tempo. Não digo que será feliz hora pós hora, mas em alguns momentos as tais lembranças virão à tua mente lhe proporcionando muita felicidade, acabando com sua tristeza momentaneamente e te lembrando do que é realmente importante.
          Nas lembranças, o conceito de imortalidade existe, pois quando você lembra de um momento feliz, você não lembra de como a pele da pessoa está hoje, não lembra dela morta, não lembra da sua roupa desbotada, nem do seu carro enferrujado, você lembra como eram tempos atrás, do tempo que lhe proporcionavam felicidade, como se o tempo nunca tivesse passado.
         Então, valorize mais quem lhe dá o presente do que o presente em si, pois esta pessoa pode lhe proporcionar mais e mais momentos que te farão feliz até depois da morte dela.